segunda-feira, 7 de maio de 2012

Um objeto sem valor


Os dias amanhecem ,e no entanto eu continuo anoitecida
nesta dor que habita em mim.
Assustada e com medo da solidão
que nunca chega ao fim.
Entristecida pelo amor que brotou
nas terras frias do meu peito.
Esse amor me faz tão mal,mas tão mal
como nenhum outro havia feito.
E as vezes até esqueço do bem que em outrora fez a mim.
Breve momentos de alegria e de felicidade
Momentos em que eu acreditei que um sonho poderia
se tornar realidade...
Mas não se tornou.Não se torna,nem se tornará.
E é um pecado que um amor tão grande como o meu
tão profundo,tão sincero,tão forte não seja correspondido
e ... nem será.
Então que ele morra,ou então que eu o mate.
Que ele enfim desapareça do meu peito...
Pois viver sem amor é quase morrer,
mas amar e não ter o ser amado em seus braços é mais que morrer

é morrer de várias formas,várias vezes ,em vários momentos.
Morrer de noite,morrer de dia...e continuar vivendo

pra ver aquele que amas por um outro alguém sofrendo.
É essa a minha triste sina.Ter um coração tão cheio de amor
e tê-lo tratado como um objeto sem nenhum valor.